quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Perdendo Dentes

Perdendo Dentes
(PATO FU)
Pouco adiantou
Acender cigarro
Falar palavrão
Perder a razão
Eu quis ser eu mesmo
Eu quis ser alguém
Mas sou como os outros
Que não são ninguém
Acho que eu fico mesmo diferente
Quando eu falo tudo o que penso realmente
Mostro a todo mundo que eu não sei quem sou
Eu uso as palavras de um perdedor
As brigas que ganhei
Nem um troféu
Como lembrança
Pra casa eu levei
As brigas que perdi
Estas sim
Eu nunca esqueci
Eu nunca esqueci

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Nove meses da turma 2007.2


Como esquecer aquela tarde do dia 20 de fevereiro de 2008? Da ansiedade do primeiro dia de aula; a curiosidade em conhecer os novos colegas. Sem dúvidas aquela quarta-feira será inesquecível. E nove meses depois, continuo acreditando que ter entrado na turma 2007.2 de Comunicação Social-Jornalismo em Multimeios da Uneb, foi uma das coisas mais gratificantes da minha vida.

Nove meses é o período de uma gestação, e com a nossa turma não foi diferente: uns geraram amigos, outros nem tanto; alguns geraram polêmicas, no entanto, teve aqueles que preferiram ficar no seu canto; conseguimos criar trabalhos incríveis. Nossa turma consegue ter uma mescla entre aqueles que fazem espetáculo e os mais técnicos, talvez por isso, embora haja alguns desentendimentos, nos sentimos tão à vontade na sala de aula.

Sinceramente não sei como seria a minha vida se não tivesse vivido esses nove meses. Imagina só, viver sem nunca ter ouvindo as indagas de Jorge, o jeito carismático de Louise, toda a filosofia de Laércio, ver os olhos penetrantes de Natália, a graça de Gabriela, o encanto de Alinne, a cumplicidade de Daniel, os impulsos de Karem, o amor entre Isa e Felipe, os espetáculos de Tiago, a genialidade de Tito, o glamour de Luma, a sinceridade de Diego, o carinho de Emaísa, as viagens de Meg, as opiniões de Lindomar, a preocupação de Ana Paula, o blog de Dudu, o domínio de Íris, as aspas de Ednelma, o sorriso de Larissa, a presença de Ladjane, os desenhos de Yuri, os romances de Dalmir, o equilíbrio de Carlos e todos os outros, que sem os quais não conseguiria ser completo. Agradeço todos os dias por ter encontrado cada um de vocês e que saibamos viver para aproveitarmos essa, que sem dúvidas, será a melhor parte das nossas vidas.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

O Vencedor

O Vencedor
( Los Hermanos)
Olha lá quem vem do lado oposto
E vem sem gosto de viver
Olha lá que os bravos são escravos
Sãos e salvos de sofrer
Olha lá quem acha que perder
É ser menor na vida
Olha lá quem sempre quer vitória
E perde a glória de chorar
Eu que já não quero mais ser um vencedor,
Levo a vida devagar pra não faltar amor
Olha você e diz que não
Vive a esconder o coração
Não faz isso, amigo
Já se sabe que você
Só procura abrigo
Mas não deixa ninguém ver
Por que será?
Eu que já não sou assim
Muito de ganhar
Junto às mãos ao meu redor
Faço o melhor que sou capaz
Só pra viver em paz.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Mudanças...



Uma coisa na vida é inevitável: a mudança; e não me refiro só a uma simples troca de atitude, de casa, namorad@ ou o que quer que seja. Mas o importante é termos a noção do quanto seria chato e sem graça a nossa existência se não houvesse as tão ditas e cantadas metamorfoses.

Prefiro ver o mundo através da ótica do grande Raul Seixas, que afirmava preferir ser uma metamorfose ambulante, ele é quem ta certo. Não é normal, (pelo menos é o que creio), uma pessoa passar toda uma vida com uma idéia fixa achando que somente aquele propósito lhe é interessante, fechando-se em uma redoma, na qual ele passa a rejeitar o novo, deixando de lado idéias e pessoas que poderiam ser bastante significativas na sua vida.

Outro grande compositor brasileiro, Gabriel “o pensador”, escreveu o seguinte: “muda que quando a gente muda o mundo muda com a gente”, e é verdade. Vamos imaginar o que seria do mundo se os seus habitantes mantivessem a mesma postura ideologia que há 500 anos? Com certeza esse texto não estaria na Internet, melhor, nem existiria internet. Mudar é preciso.

Temos que mudar sem medo de sermos vistos como covardes, falsos ou coisas do gênero, a mudança tem que ser destemida. É claro que às vezes algumas transformações não saem como o planejado, mas fazer o que se outra característica da vida humana é a imprevisibilidade? Se você não ta muito satisfeito com sua vida: MUDE! Quem sabe assim não melhora.