segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Coisas...



Não sei bem o que pensar no que acreditar, não sei nem o que sinto, creio ter sido absorvido por uma névoa de pensamentos que me dominam fazendo com que não mais veja as coisas como elas devem ser vistas. O que mais me impressiona é o fato de ter percebido isto agora, há pouquíssimo tempo; parece que antes eu me enclausurava naquilo que achava conveniente.

Talvez no parágrafo acima eu nem tenha tanta convicção sobre o que escrevi, acho até, que quem for ler (nem sei se alguém irá fazes isso) não vai entender nada, até eu que estou escrevendo não estou conseguindo saber o que é que quero. Parece até coisa de doido. Meu Deu, será que estou a tornar-me um louco? Não! Isso também já é de mais.

Mas a vida é muito engraçada, sério, um dia nós pensamos que somos os porretas, que possuímos tudo aquilo que a maioria das pessoas quer: dinheiro, amigos, amor, essa coisas todas; Mas aí, não é que surge aquela manhã que nos mostra um outro lado: pensamos ser as pessoas mais infelizes do mundo, quando isso acontece, nem a sorte do dia do Orkut ajuda, ao invés de aparecer uma frase do tipo: “Todos os seus sonhos serão realizados” ou algo do tipo; o que aparece é a seguinte frase: “você terá que lutar muito para conseguir tudo aquilo que quer”, pelo amor de Deus, isso lá é sorte!

Porém, são todas essas coisas que ocorrem em nossas vidas que nos fazem especiais. Imagina só se fossemos iguais todos os dias? A vida não teria mínima graça, não faria sentido algum; iríamos ficar num tédio sem tamanho, acabaríamos por viver uma vida medíocre, sem a mínima noção do que é ser humano. As pessoas são feitas de certezas e incertezas; de medo e desejo; de amor e ódio; de sim e não; são esses paradóxicos que nos fazem homens, e não coisas.

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